sexta-feira, 6 de março de 2009

Murphy e os baianos.

Post de Cássio

Olá a todos. Se brasileiro já gosta de descanso, o angolano tem caso de amor. Se algum feriado aqui cair em final de semana, vejam só, a segunda-feira ninguém trabalha, ó que beleza. E Dia Internacional da Mulher aqui é feriado, logo, na próxima segunda, ninguém no trampo.

Quase ninguém. Nós, baianos, as “pseudorepresentações” brasileiras da preguiça, iremos trabalhar, pois o feriado só vai se aplicar a eles, angolanos. Aí entra a gloriosa Lei de Murphy. Ainda bem que vamos trabalhar! Primeiro que a maresia impera aqui e para quem está com vontade de que o tempo passe logo, isso é um martírio. Segundo, que é uma das belas oportunidades para que possamos percorrer os 500m entre casa e agência em menos de 30min, pois provavelmente não teremos trânsito e isso será um prazer que vai dar para nós a cara de feriado que o dia propõe pra eles.

Como eu já estava me acostumando com essa tranquilidade da rotina, Murphy apareceu. Essa semana vivemos momentos de aventura, com um pé-d’agua que alagou o quarto do nosso colega André, conforme relatado por Will no post anterior. Parecia uma piscina, fizemos um multirão de escoamento e ajudamos a secar o local. Por Murphy, o quarto alagado foi o de cima, no sobrado. Por Murphy 2, tinha um batente na porta do quarto que impedia a água de entrar por baixo. Ela veio por cima e, por causa do batente de Murphy, formou o piscinão do Chetto. Por Murphy e origem dos esteriótipos dos baianos, no outro dia, pessoas que moravam do outro lado da cidade e nem viram a chuva, se disseram impedidas de trabalhar (deve ser solidariedade) e as roupas molhadas que estava no nosso varal, mais tempo lá vão ficar. Só veio nossa cara Juliana, que cozinha bem, é tranquila e assídua. Mas Juliana vai entrar de férias e não sabemos quem vem ainda para o lugar dela, afinal, Murphy está presente e se a gente gostar, ele faz questão de mudar. Vou encerrando por aqui. Deveria estar a fazer um jingle, mas como a inspiração não veio e tempo não me falta aqui, parei para falar com vocês.

Abraços!

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